quinta-feira, 16 de julho de 2009

LIBERTADORES DA AMÉRICA - PORQUE DAS DERROTAS?

Nas últimas seis decisões de Libertadores, entre um clube brasileiro e um clube de nossos vizinhos sul americanos, saímos perdedores, e sempre em nossos próprios domínios, algo nada comum se tratando de futebol, pois o normal é o clube mandante vencer em seus domínios, e qual a explicação para tantas derrotas?
Após o jogo de ontem, fiquei horas assistindo e ouvindo a diversos programas esportivos, escutando diversos cronistas, e nenhum deles com suas opiniões conseguiram me convencer de quais seriam estes motivos.
Passei então a analisar todas estas decisões e cheguei à algumas conclusões:

Primeiro, falta comando administrativo (cartolas), como pode um clube decidir um título tão importante, e entre seus atletas um jogador muito importante tática e tecnicamente estar negociado com outro clube, já com data marcada para apresentação em seu novo clube, ocorreria o que de fato ocorreu, o jogador foi um fantasma nos dois jogos, tanto na Argentina, quanto no Brasil.

Segundo e principalmente este, em minha opinião, a falta de comando da equipe, que é guindada a ter toda a responsabilidade da vitória, sendo que em todas estas decisões nossos clubes entraram para o jogo final totalmente despreparados taticamente, talvez com exceção do Fluminense, percebendo-se claramente que toda iniciativa e comando destes jogos foram dos adversários. O que nos deixa uma pergunta: Por que nossos técnicos são tão famosos e caros, se quando chega o momento da decisão somos derrotados na maioria das vezes por técnicos totalmente desconhecidos, ou alguém já ouviu falar de Alejandro Sabatela (Técnico do Estudiantes)?

Vejam a lista de nossos técnicos derrotados:
Luis Felipe Scolari (Palmeiras)
Mano Menezes (Grêmio)
Renato Gaúcho (Fluminense)
Emerson Leão (Santos)
Jair Picerni (São Caetano)
Adilson Batista (Cruzeiro)

E ainda temos Muricy Ramalho atual tri campeão brasileiro, que disputou as últimas quatro edições do torneio e não conseguiu êxito.
Está mais do que na hora dos clubes repensarem os valores pagos aos treinadores de futebol.

Abraços,
Adilson